terça-feira, 4 de junho de 2013

Fonte Nova - Bahia

Chuva destrói parte do teto do estádio da Fonte Nova
Volume grande de água fez com que parte da estrutura do estádio se rasgasse




O estádio Octávio Mangabeira, mais conhecido como Fonte Nova foi  vítima das chuvas que causaram a queda de parte da cobertura da Arena Fonte Nova nesta segunda-feira, o consórcio que administra o estádio fez a sua defesa, atribuindo o acidente a uma falha humana.

"A FNP executava um serviço de verificação da impermeabilização da cobertura no dia anterior, aproveitando o período de não realização de jogos no estádio. Para tal procedimento, uma parte da membrana que cobria o deck metálico havia sido dobrada, o que acabou se tornando uma barreira, ocasionando o acúmulo de água da chuva e impedindo o correto escoamento para os dutos de drenagem da cobertura. A área estava isolada para a execução do serviço", explica a Fonte Nova Negócios e Participações.
A concessionária ainda afirmou que o dano causado na membrana, uma das 36 que recobrem o estádio, será consertada a tempo da realização dos jogos da Copa das Confederações.
Custando R$ 591,7 milhões e Inaugurado no dia 5 de abril com pontapé inicial da presidente Dilma Rousseff, a Arena Fonte Nova teve como primeira partida a goleada por 5 a 1 do Vitória sobre o Bahia no dia 7 com presença de 40 mil torcedores. 

Estádio:
Formalmente, a Arena Fonte Nova tem capacidade para 50 mil torcedores, mas para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo, o local poderá receber público de até 55 mil pessoas. Além disso, o estádio sediará três jogos da Copa das Confederações e seis partidas do Mundial de 2014. O governo do estado abriu licitação e contratou por R$ 11,4 milhões uma empresa responsável pela montagem, desmontagem e armazenamento da estrutura metálica móvel, com cinco mil lugares.

Seguindo a mesma curvatura das arquibancadas do estádio, a estrutura está sendo montada na “praça sul”. O local é pavimentado e conta com uma abertura, voltada para o Dique do Tororó. A previsão da Secopa da Bahia é de que a arquibancada, que começou a ser instalada em 18 de março, seja concluída em 20 de abril, antes do evento-teste da arena, o clássico Vitória x Bahia marcado para o dia 28 do mesmo mês.
“Significa dizer que teremos todos os assentos instalados e, portanto, a FIFA operará o evento-teste com a capacidade total”, afirmou Ney Campello, secretário estadual de Copa, durante visita dos jornalistas ao estádio no início de março. 
O estádio tem três tipos de assentos: para o público geral, do setor premium e dos camarotes. As cadeiras comuns são rebatíveis, feitas em resina plástica e sem braços. De acordo com o presidente da Arena Fonte Nova Negócios e Participações, Frank Alcântara, todas as cadeiras são certificadas e passaram por testes de durabilidade e contra propagação de chamas.

A Fonte Nova conta ainda com 2,1 mil assentos premium, reservados para as áreas de hospitalidade. As cadeiras são fabricadas em resina plástica, acolchoadas, com braços e guarda copos e com encosto até a altura das costas. Quem estiver na área de hospitalidade terá acesso a um lounge climatizado (salão de convivência) para 2,1 mil pessoas, serviços de alimentação e sanitários reservados.
Há 70 camarotes na arena, com capacidade total para 1.250 pessoas. Os locais são decorados e mobiliados com sofás, cadeiras e TV, além de possuírem banheiro privativo. À frente de cada camarote há um espaço delimitado na arquibancada, com assentos iguais ao premium, acolchoados, com braço e porta copos, mas com encosto até a altura da cabeça. A cada quatro assentos nessa área, há uma vaga reservada de estacionamento, com direito a elevador que leva diretamente aos camarotes. 
Na parte de cima da “abertura da ferradura” há um espaço que nos eventos FIFA será um lounge VVIP (Very Very Important Person). Localizado entre a cobertura e a arquibancada móvel, a área dá vista para o campo e para o Dique do Tororó e será destinada a restaurantes após as competições organizadas pela entidade máxima do futebol.
Todas as cadeiras são em tons de verde, remetendo às águas esverdeadas do Dique do Tororó, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Operação

Para manter a agenda cheia e auxiliar na gestão, a Fonte Nova Negócios e Participações, que possui a concessão da arena baiana pelos próximos 35 anos, contratou a empresa Amsterdam Arena, que administra o estádio do clube holandês Ajax, um dos primeiros do mundo a incorporar o conceito multiuso, e presta consultoria em mais de 20 países.
"A nossa segurança é a experiência da equipe e dos parceiros que trabalham conosco. Temos como parceiro na fase de projetos e testes a Amsterdam Arena, que já que inaugurou 42 arenas no planeta, além da experiência recente das arenas inauguradas no Brasil. Aprendemos o que eles aprenderam nas inaugurações, para não repetir as falhas. Faremos todo o possível para minimizar qualquer tipo de falha ", disse Alcântara.
Segundo ele, a operação deve mobilizar em torno de 1.800 pessoas. “É uma operação cuidadosa para garantir conforto e tranquilidade, o fluxo de entrada e saída, que o usuário seja bem atendido, tenha acesso aos sanitários, se alimente, que seja uma arena da família, que o usuário não venha apenas para o momento do jogo, mas que venha antes e saia depois, desfrute do local”, completa.

Vídeos:
-Números da Fonte Nova.

-Projeto.




-Obras da cidade de Salvador.


-Obras do estádio.




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